Lei Feliciano colocou fim à matança de cães
Nos anos 60 do século passado, quem deixasse cachorros soltos nas ruas corria risco de buscá-los em canis de prefeituras, nos respectivos canis.
À época, centros de zoonoses faziam uso de camionetes para que agentes do segmento procedessem capturas de cachorros, ora através de laços no prolongamento de canos, ora numa redinha, para, em seguida, serem recolhidos em caçamba adaptada.
A justificativa para a caça era prevenção à raiva, então transmitida por cães que mordiam pessoas.
E mesmo que o dono do animal chegasse no momento da captura, implorando pela imediata soltura, o apelo era em vão, e assim o bicho acabava engaiolado, juntando-se a outros.
MULTA
E qual o destino dos cães apreendidos?
Em Campinas eram levados ao Centro de Controle de Zoonose, na Vila Boa Vista, inicialmente a espera do dono, durante o prazo de uma semana, para resgate mediante pagamento de multa.
Aí, com o animal devidamente vacinado, recebia uma argola para plena identificação.
No entanto, passado o período estipulado para a retirada, o cão era sacrificado, geralmente através de injeção letal, numa clara matança indiscriminada.
LEI FELICIANO
No Estado de São Paulo, aquela situação se arrastou até 2008, quando a Assembleia Legislativa aprovou da Lei Feliciano, proposta pelo então deputado Feliciano Filho, num basta à história da carrocinha.
Todavia, em todo País, apenas em 2021 uma lei federal pôs fim àquela matança.
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Aumenta quantidade de cães abandonados
Abandonar animais é crime, de acordo com lei federal 9.605-98 (lei de crimes ambientais). Ao infrator está previsto reclusão de três meses a um ano. Em Campinas, o vereador Thiago Ferrari (PTB) protocolou projeto em outubro do ano passado com previsão de multas de 200 e 500 Ufics (superior a R$ 550 e pouco inferior a R$ 1,4 mil) aos infratores.
Não se tem informações se o projeto já foi aprovado e, em sendo, a questão que fica é como será feita a fiscalização? Projeto aprovado do mesmo vereador impõe pena às pessoas que não transportam recipiente para coleta de fezes de cachorros, mas não há mecanismo eficaz de fiscalização. Assim, os infratores continuam impunes.
ÁREA RURAL
Fugiu do controle a quantidade de cães abandonados nas ruas de Campinas. Responsáveis esperam o dia clarear para soltá-los preferencialmente em áreas rurais. Como raramento são flagrados quando os deixam a deus dará, perambulando pelas ruas a procura de alimentos, cometem o crime e desconsideram que a maioria é indefesa diante de ataques de outros animais. "A punição para quem solta animais na rua tem que ser severa", cobra.
Em nota, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Segurança Pública negou a omissão dos delegados, citando casos de maus-tratos a animais têm sido investigados..
Quatro de outubro, Dia Mundial dos Animais
Já que vulgarizaram dia disso e dia daquilo, há, também, o Dia Mundial dos Animais, comemorado em quatro de outubro. Motivo: é igualmente o Dia de São Francisco de Assis, padroeiro dos animais e do meio ambiente. Ele se referia aos animais como irmão fera e irmã leoa.
Em Campinas a data não passará em branco, já que a AAAC (Associação Amigos dos Animais de Campinas) programou uma missa no Vale dos Amigos – abrigo da AAAC -, aberta a todos, a partir das 9h, com o monsenhor João Luís.
A entidade comunica àqueles que queiram participar e não sabem como chegar até o local que organizou um ponto de encontro no posto Ipiranga da Rodovia Campinas-Mogi Mirim às 8h.
O início da comemoração do Dia Mundial dos Animais ocorreu em Florença, na Itália, em 1931, em convenção de ecologistas.
A Igreja Católica associa as datas em comum para realizar missas em muitas paróquias, ocasião em que os responsáveis pelos animais - principalmente os cachorros - os levam para receberem benção especial
Osso de frango
pode levar o cão
até à morte
Quando indagado sobre malefícios de se servir osso de frango para cachorro, o médico veterinário José Ederley Chinaglia, da Clínica Veterinária Campos Elíseos, em Campinas, responde inicialmente com uma pergunta: será que tem alguém que ainda dá osso de frango para cachorro?
Claro que o veterinário sabe que apesar do gradativo processo de conscientização dos responsáveis sobre riscos até de morte para o carnívoro, ainda existem pessoas desavisadas ou irresponsáveis que deixam o animal roer osso de frango, supondo que isso seja prazeroso. Com isso, desconsideram duas hipóteses de desdobramento problemático ao cão.
“A lasca do osso de frango pode provocar perfuração no intestino. O animal também pode engasgar na degustação”, cita Ederley Chinaglia.
HEMORRAGIA
Didaticamente, a médica veterinária Silvia Parisi, de São Paulo, cita em texto no site Web Animal que ‘essas lesões podem levar a hemorragias e infecções generalizadas, uma vez que a perfuração do intestino faz com que as bactérias presentes no interior desse órgão sejam levadas para dentro da cavidade abdominal. Lá elas causarão uma infecção bastante grave - peritonite - que pode se generalizar e levar o animal à morte”.
A veterinária Silvia até acha importante o cão roer desde que sejam ossos arredondados, grandes e praticamente inquebráveis. E ainda alerta para o cuidado de fervê-los, com a finalidade de remoção da gordura. Assim, alerta, evita-se diarreia no animal.
Cresce tratamento de câncer em cachorros
É possível que ainda seja de desconhecimento da maioria dos responsáveis por cães que o câncer é um dos principais motivos para a morte dos animais.
Exatamente por isso o segmento da oncologia veterinária tem crescido nos últimos anos, e busca soluções eficientes para o enfrentamento da doença.
Segundo o médico veterinário José Ederley Chinaglia, da Clínica Veterinária Campos Elíseos, em Campinas, especializado em oncologia animal, o segmento atua mais frequente nos últimos sete anos, e, a exemplo dos humanos, quando o câncer é diagnostico precocemente maior é a possibilidade de cura.
PERDA DE APETITE
Daí a importância de se observar alterações no comportamento do cachorro como apatia, perda de apetite e perda de peso, ensina o veterinário Ederley Chinaglia. “Essas reações podem indicar, através da visualização, alterações de pele, mama e boca. Nesses casos externos há aumento de volume”, informa.
Obviamente o diagnóstico interno, de órgãos, depende de exames laboratoriais e através de imagens.
Diferentemente de que se pode ser supor, o veterinário esclarece que, apesar da dor e incômodo, nesse caso o cão não reage através de agressividade.
CINCO ANOS
Em geral, o câncer se manifesta nos cachorros a partir de cinco anos de idade, e paradoxalmente os casos desaceleram entre 14 e 15 anos de idade, devido à velocidade de crescimento celular diferente, justifica o veterinário.
Fatores que podem desencadear a doença são anticoncepcional, condição de fumante passivo e exposição ao sol, nos casos de animais claros. Registros mais frequentes de câncer são de mama, linfomas e pele, acrescenta Ederley Chinaglia, que sugere check up anual do animal em clínicas veterinárias.
Carrocinha capturava
cães que acabavam
mortos em Campinas
Em 2001 a chamada carrocinha apreendeu
1.600 cães soltos nas ruas de Campinas. A
queda de captura foi gradativa até atingir 203
recolhimentos em 2012. Em 2014, o veículo
deixou de circular devido à modificação procedida pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Campinas.
Aí o recolhimento passou a ser seletivo, basicamente em casos de animais que mordem pessoas, e a atribuição foi repassada ao Departamento de Bem-estar ao Animal.
Esse histórico foi mostrado pelo veterinário Ricardo Conde Alves Rodrigues, coordenador do CCZ de Campinas, que informa ainda sobre o isolamento do animal no período de dez dias em caso de morder pessoas.
Justamente nesse período se constata se o cão foi infectado pela raiva. Se a resposta for positiva, é o prazo limite de sobrevivência.
SAÚDE PÚBLICA
Ricardo Conde esclarece que o serviço de recolhimento de cachorro solto nas ruas visava à saúde pública e proteção animal. Foi um período de alta incidência da raiva transmitia ao humano em caso de mordedura - com casos de mortes -, exigindo necessidade de controle, e que remonta a década de 60.
Homens treinados pela equipe do CCZ usavam cano de ferro de três a quatro metros de comprimentos, e, na extremidade, uma rede em formato de cesta do jogo de basquete, porém com fundo fechado. E durante a captura, invariavelmente aqueles homens enfrentavam a agressividade de donos dos animais.
“Pela concepção, o animal era recolhido no canil durante três a quatro dias a espera do dono para resgatá-lo. Após o prazo, o cão era eutanasiado”, detalha Ricardo Conde. Todavia, há casos em que CCZ de outras cidades encaminhavam o animal para estudos em universidades.
Em Campinas, o processo de morte do animal foi observado em duas fases. Inicialmente através de choque elétrico em que o animal morria eletrocutado, com conotação extremamente negativa. Posteriormente, o sacrifício dava-se através de injeções de maneira indolor, sem sofrimento e excitação.
SABÃO
É mito o argumento de que fabricava-se sabão com carne de cachorro. “Após a morte, ele era colocado em saco branco e encaminhado ao aterro sanitário”, cita o veterinário.
O sacrifício se estendeu até abril de 2008 com a lei estadual nº 12.916, artigo 2º, em que ‘fica vedada a eliminação da vida de cães e de gatos pelos órgãos de controle de zoonoses, permitida nos casos de males, doenças graves ou enfermidades infectocontagiosas incuráveis que coloquem em risco a saúde de pessoas ou de outros animais”.
A rigor, desde a década de 90 entidades de proteção de animais pressionavam o CCZ a mudar a postura de recolhimento de cães soltos nas ruas. O argumento usado era o controle da raiva através de campanhas anuais de vacinação e se respaldavam no histórico da doença debelada desde 1981, segundo Ricardo Conde. “De lá pra cá não foi registrado caso de raiva humana”, informa.
Agosto, mês do
cachorro louco
Ainda há quem acredite que agosto é o mês de cachorro louco. Todavia, a maioria desconhece razões que determinaram o tal batismo, que se caracteriza por acontecimentos históricos.
A 1ª Guerra Mundial começou no dia 1º de agosto de 1914. Já em 1945, nos dias seis e nove de agosto, duas cidades japonesas foram vítimas de bombas atômicas atiradas pelos norte-americanos: Hiroshima e Nagasaki, resultando na morte de mais de 200 mil pessoas no fim da 2ª Guerra Mundial.
Supersticiosos elencam fatos negativos ocorridos em agosto como Adolf Hitler que se tornou o chefe de Estado da Alemanha no dia 2 de agosto de 1934. Getúlio Vargas se suicidou no dia 24 de agosto de 1954. A divisão da Alemanha em duas partes, com a construção do Muro de Berlim, começou no dia 13 de agosto de 1961. Em 12 de agosto de 1968, católicos e protestantes da Irlanda do Norte começaram a se matar em nome de Deus, e o ex-presidente do Brasil, Juscelino Kubitscheck, foi morto em acidente de carro no dia 22 de agosto de 1976.
CIO
Diagnosticaram até que o cio de cadelas aumenta no mês de agosto e por isso os cachorros ficam loucos para ‘cruzar’ com as fêmeas.
Na prática, o maior transmissor da raiva entre os animais é o morcego. A doença é transmitida pela saliva do cão que, infectado, baba muito e fica com aparência de ‘louco’.
Cadela cortava alambrado nos dentes e fugia
A linha editorial da coluna recomenda reportagens sobre diferentes assuntos ligados a cães, mas como toda regra tem exceção, nesta edição o espaço fica reservado ao meu testemunho de uma cadela que ousava quebrar no dente arame fio 12 de alambrado, exatamente para cavar buraco e, por menor que fosse, sabia se espremer e por ali fugir, ou melhor: dar uma passeadinha no meio de cachorrada de rua, para retornar algumas horas depois.
Coincidentemente, eu fui o proprietário desse animal chamado Nina. E só acreditava naquilo que supostamente era impossível porque via. Se antes disso alguém me contasse, não acreditaria.
Fotografou? Não. Há 25 anos a gente não dispunha de celulares moderníssimos com opções de fotos. Tem alguém que testemunhou tal fato? Sim. E várias pessoas.
E de voltinha em voltinha, um dia Nina - cadela amorosa - simplesmente desapareceu.
PÉSSIMOS HÁBITOS
Casos de cachorros desobedientes, fujões e com péssimos hábitos de rasgar roupas penduradas em varais, que roem tênis e chinelos, entre outras coisas, precisam de um bom adestrador ou proprietários pacientes que tentem educá-los, observando normas práticas de adestramento, como premiá-los com petiscos constatando-se acertos.
Beijo na boca ou lambida de cães são perigosos
O afeto de responsáveis por cães, e vice-versa, implica naturalmente na admissão que o animal lamba o rosto da pessoa e não são raros, igualmente, os casos de até beijos.
Mal sabem as pessoas do risco de se contrair doenças neste contato direto do animal com os seus respectivos rostos.
Primeiro porque a língua do cachorro não é presumivelmente limpa. Faz parte da natureza do bichinho colocar o focinho em qualquer coisa fedorenta - até fezes - e aí, segundo o veterinário desencadear a salmonela, bactéria que causa intoxicação alimentar. Logo, as consequências são inevitáveis se a língua do cão tiver contato com a boca humana. E o risco é maior àqueles que estão com baixo sistema imunológico.
O beijo canino pode resultar na Pasteurella, bactéria comum na saliva do cachorro que pode entrar em contato com uma feridinha de espinha ou afta. E aí progride para infecção e até exigir tratamento à base de antibióticos.
O humano pode ser vítima até da tênia se lambido no rosto pelo animal. Como assim: “Se o animal estiver infectado, espalha os ovos ao lamber os rostos das pessoas.
E saiba que a tênia – um parasita que cresce no intestino - causa cisto no fígado, pulmões ou cérebro. “E podem levar à falência dos órgãos até à morte", esclarece o veterinário
Cachorro precisa de
atenção para evitar
latidos em excesso
O que leva o cachorro a latir em excesso?
Observe se falta atividades ao animal. Caso sua resposta seja positiva, que tal exercitá-lo para que ele se divirta de alguma forma ou através de passeios. Isso serve para acalmá-lo. O comportamento dele tende a ser outro.
Claro que cães adestrados ficam mais relaxados, até porque o adestrador se identifica com os hábitos do animal e, aqueles tidos como inconvenientes ele tenta corrigi-lo, brindando-os com petiscos ou brinquedos todas as vezes que obedecerem ao comando. Um dos casos é o contínuo latido ao ouvir o toque da campainha da casa.
ALGO ERRADO
Se por algum motivo o cão fica incomodado, a reação natural é o latido. Procure entender a reação dele para que se tranquilize. Isso não significa necessariamente que você deva satisfazê-lo na hipótese de fazer algo errado.
Há quem recomenda que se repreenda o cachorro com barulho através de moedas sacudidas, ou jogando jato d’água no focinho dele, para assustá-lo. A fórmula, entretanto, é reprovada por alguns adestradores, com justificativa de que podem ficar medrosos.
Veja comportamentos de cães em vídeos 21-7
A prioridade da semana são flagrantes de diferentes comportamentos dos cachorros. E como imagens vale mais de que mil palavras, que elas sejam expressadas através de vídeo.
Nos links abaixo você vai conferir o cão músico. Sim, com sensibilidade para acompanhar a melodia com batida em instrumento de percussão.
Duvida que há cão capaz de repetir o maldito hábito dos humanos de tragar fumaça de cigarro? Pois então constate a experiência de um quadrúpede fumante.
Já lhe disseram que convivência de gato e cachorro é impossível, correto? Então responda aos incrédulos sobre incrível prova de amizade do felino que serve de guia ao amigo cego.
Ingenuamente a criança provoca insistentemente um cachorro na praia, jamais supondo que o revide seria imediato jogando areia nela.
São vídeos extremamente criativos e extraídos do facebook. Natural, portanto, que nesta semana os vídeos substituam um tema específico, como é característico da coluna.
Bom divertimento!
Cão músico
Cão fumante
Gato é guia de cão
Na areia
Código de trânsito
não é específico
sobre transporte
de cães em motos (14-7)
Transportar cachorro na garupa de uma moto
representa infração de trânsito?
Eis aí a subjetividade na interpretação dos agentes.
É praxe motociclistas transportarem cães na
garupa de seus veículos sem segurança
adequada, e na maioria das vezes não são multados,
embora se caracterize uma situação de alto risco para o animal, exposto ao tempo seco, temperatura alta, buzinas e monóxido de carbono expelidos pelos carros.
É que o CBT (Código Brasileiro de Trânsito) não é específico em relação à transporte de animais em motos.
Há quem interprete que nesse caso cabe a aplicação do artigo 169 do CBT, que prevê punição a motoristas que dirigem sem a devida atenção, mas não falta quem divirja, argumentando improcedência à aplicação do citado artigo no caqso específico.
INFRAÇÃO GRAVE
O artigo 235 do CBT caracteriza como infração grave ‘conduzir pessoas, animais ou cargas nas partes externas do veículo, salvo nos casos devidamente autorizados.
Consumo de carne de cachorro
é maior em países asiáticos 7-7
Apesar de seguidos protestos de ativistas e associações de proteção de animais, alguns países do planeta ainda diversificam o cardápio de refeições com exposição de carne de cachorro.
O principal deles é a China, com estimativa de que dez milhões de cachorros e quatro milhões de gatos são consumidos em refeições, salsichas e churrasquinhos a cada ano.
Yulin, cidade chinesa de sete milhões de habitantes na província de Guangxi, fronteira com o Vietnã, tem registrado consumo anual de dez mil cachorros, e contribui para isso o festival gastronômico de pratos exóticos de carne de cachorro.
Pasmem, daquela culinária extraem-se receitas como uma travessa de cachorro assado, temperado com gengibre, alho, casca seca de laranja, folha de louro e funcho.
CORÉIA E VIETNÃ
No Vietnã consome-se metade da carne de cachorro em relação aos chineses, de acordo com o segmento Animals Aria Foundation.
Há fazendas apropriadas para criação de cães visando o abate, com argumento de que não causam sofrimento aos animais.
Na Coréia do Sul, seguidos protestos de ativistas têm resultado em redução do consumo humano da citada carne, inclusive com fechamento de restaurantes cujos pratos eram específicos.
Ainda assim, estima-se em dois milhões de cachorros mortos por ano para consumo naquele país, alguns expostos em gaiolas durante feiras livres e adquiridos pelo consumidor.
CANADÁ, SUÍÇA E NIGÉRIA
No lado ocidental, habitantes da região do Alasca do Canadá degustam o animal sem ressentimento. O mesmo se aplica por cerca de 3% da população da Suíça.
Africanos da Nigéria, na África, optam por caça de cães selvagens e criam outros domesticados em área rural para consumo.
Veterinário é proibido de atendimento assistencial
Semanalmente a coluna Informacão, de minha responsabilidade,
produz matérias diferenciadas sobre cachorro. Todavia, permitam-me abrir exceção e me solidarizar com médico
veterinário de São Carlos, Ricardo Camargo, que foi proibido pelo
Conselho Regional de Medicina Veterinária de prestar atendimento gratuito a pessoas carentes. A matéria da semana
é a reprodução do vídeo (31-7)
Cresce em 30% venda de roupas para
cães com queda de temperatura 24-6
Com queda de temperatura, responsáveis por cães tem hábito de encapotá-los para que enfrentem o frio. Mário Marcondes, diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira em São Paulo contesta.
“Além de inútil, muita roupa pode colocar o cão em risco. Às vezes o cachecol provoca acidentes quando o animal tenta se desvencilhar da peça e acaba se enforcando”.
Se é consenso que cães de pelagem longa nem precisam de roupa - a própria gordura animal já os deixa aquecidos -, aqueles de pelagem curta precisam de cuidados.
Por isso é praxe o crescimento de vendas de roupas para pets nessa época do ano.
CRESCIMENTO
Leonardo de Souza, que gerencia a filial do distrito de Sousas da loja 100% Pet, em Campinas, disse que o crescimento de vendas nesta época gira em torno de 30%, com custo de R$ 19,90 a R$ 190.
“Procura maior é de roupa com proteção nas costas, por causa dos pulmões”, detalha.
Todo ano a loja disponibiliza novos modelos, coleções e cores diversificadas de confecções de São Paulo. Até capa de chuva apropriadas para cachorros é vendida na loja, segundo Leonardo de Sousa, geralmente usada para proteção do animal em passeios ecológicos. A capa custa R$ 29,90.
ASSADURA
O veterinário Adilson Ramos Junior, do Cãosiultório no Jardim dos Oliveiras, em Campinas, alerta sobre risco de assadura no pescoço do animal se a roupa estiver apertada. “Cuidado. Isso pode provocar problema de pele”. E também recomenda troca de roupa no máximo a cada três dias para evitar foco de bactérias
Cachorro é capaz de coisas
que até Deus duvida 17-6
Permitam-me substituir reportagem sobre determinado assunto por um vídeo impressionante.
A pauta da semana seria roupa para cachorro neste inverno antecipado. A proposta era mostrar variedade, custo, etc., etc.
Como a comunicação é um troço dinâmico e inadiável, de repente um fato sobrepõe o outro.
Então, vamos a ele, compartilhado no facebook sem procedência anunciada.
Difícil acreditar que não tenha sido uma bela ficção, mas seja como for é extremamente curioso acompanhar a estória, que alguns trocam por história.
Se o fato fosse real, caberia reflexão sobre o que levaria um cachorro a racionar como humano, a ter a coragem que o homem certamente não teria para frear o veículo e evitar um acidente de proporções inimagináveis.
Só vendo mesmo
E veja, também, outros vídeos clicando o link específico na home.
Seu Cão também
tem frio. E aí? 10-6
Queda brutal de temperatura neste outono favorece projeção de inverno rigoroso. Se o humano se protege com agasalho convenientemente, como ficam os cães?
Há consenso de que animal acima do peso é mais protegido, como há corrente entre veterinários que descarta a necessidade de agasalho para cachorro.
Já o presidente da AAAC (Associação Amigos dos Animais Campinas), Flávio Lamas, não generaliza. Só exclui desse contexto aqueles cães de pelagem específica com proteção do frio, exemplificando o husky seberiano.
Na mesma linha, o veterinário Adilson Ramos Junior, da Clínica Cãosiultório no Jardim dos Oliveiras, em Campinas, acrescenta o pastor alemão. “É cachorro que chamamos de cobertor próprio”, definição que contrasta com animais pequenos e de pelagem curta como pinscher e chihuahua, uma das menores raça do mundo, com peso entre 1,5 a 3 quilos.
“São animais mais susceptíveis ao frio. Não têm grande camada de gordura, que serve de isolante térmico. Logo, precisam ser agasalhados principalmente na região dos pulmões para não ficarem vulneráveis”, esclarece Ramos Júnior, que inclui na relação alguns vira-latas e cães idosos, argumentando que estão mais propensos a hérnia de disco e artrose.
Lamas observa que cachorros de focinho curto também são afetados pelo frio. Aí podem ser elencados pugs, buldogues, pequineses, shih tzu e Ilhasas.
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O jornalista Fábio Sakita - especializado em reportagens sobre animais - esclarece que o cão sua (do verbo suar) pela língua. Assim, a boca funciona como radiador expelindo ar quente, enquanto respira ar frio.
Independente desse quadro identificado pelo dono do animal, Lamas e Ramos Júnior sugerem a observação se o cão está encolhidinho e tremendo de frio. “Aí deve-se evitar que fique no relento, e recomenda-se que seja colocado em casinha fechada e com almofadas”, indica Lamas.
VEJA AINDA...
Na página principal (home) há uma chamada sobre vacinação de cães para evitar gripe. Click na foto do animal sendo vacinado para acessar a página com as informações
Prato de ração para cachorro tem custo até superior à picanha (25-5)
Por mais paradoxo que pareça, há ração para cachorro vendida a preço superior à picanha. Propaganda da Petlove no portal IG anuncia preço por quilo a R$ 34,95 da ração Farmina Vet Life Hypoallergenic para cães adultos, composta de nutrientes que visam solução de problemas de pele do animal.
Pesquisa no mercado aponta preço ainda maior de ração canina. O quilo da Royal Canin para adultos chega a custar R$ 40,99. Mesmo quilo da Equilíbrio, indicada para cachorros com problemas alérgicos e demarfológicos, é fixado em até R$ 39,05, enquanto a ração Premier Hipoale sai por R$ 31,45. Geralmente as embalagens são de dois quilos. Logo, o custo tem valor dobrado.
IMPOSTO
Esses preços tiveram alteração a partir do dia
primeiro de maio por causa de decreto do governo
federal que aumentou em 10% a cobrança do IPI
(Imposto sobre Produtos Industrializados), que
incide sobre a ração de cães e gatos.
Embora o decreto sinaliza tributação na venda a
retalho, com embalagens inferiores a dez quilos,
tem-se verificado comerciantes generalizando
reajustes para sacos de 15 quilos.
Projeta-se que consumidores, como medida de economia, migrem para rações populares, cujos preços oscilam a partir de R$ 30.
O diferencial é que essas rações populares, na maioria das vezes, não contém nutrientes com proteína do tipo farinha de carne e gordura animal. As chamadas rações mais baratas são feitas de milho, soja e farelo.
Sexo de humano com animal
traz risco à saúde (19-5)
O portal Yahoo publicou no dia 11 de maio passado informação de que a britânica Jenna Louise Driscoll, 26 anos, foi indiciada por prática de zoofilia, sexo de humano com animal.
Não houve denúncia para que policiais detectassem o fato. Como a moça era suspeita de tráfico de drogas, houve rastreamento no aparelho celular dela em busca de evidências, ocasião em que encontraram vídeo em que ela praticava sexo com um pitbull.
Se na Inglaterra e País de Gales a zoofilia não está inclusa no código de Proteção Animal da Sociedade Real de Prevenção à Crueldade com Animais, no Brasil é crime, com enquadramento na lei que garante proteção aos animais contra maus-tratos, cuja pena de reclusão pode se estender de três meses a um ano.
SAÚDE
Outro agravante para quem pratica a zoofilia é a possibilidade de adquirir zoonoses, doença comuns a homens e animais.“São os casos de verminoses, brucelose, micoses e dermatofitose, sarnas, dermatites bacterianas, entre outras”, esclarece a veterinária Fabiana Vitale, que integra a equipe especializada da Hospital Veterinária Taquaral, em Campinas.
Embora as doenças sejam tratáveis e não se caracterizam por gravidade, a veterinária Fabiana alerta para o risco das zoonoses, onde algumas delas podem levar meses para serem completamente curadas.
O cão pode contrair a doença ao ser picado por determinado mosquito e aí pode transmiti-la ao homem.
Cadeirinhas de rodas são alternativas
para cachorros com deformações (12-5)
Razões diversas resultam em paralisias de membros de cachorros, e é possível que sejam acomodados em cadeirinhas de rodas.
Há casos de deformidade de nascença, assim como cães idosos são vítimas de ‘bico de papagaio’ e hérnia de disco. Todavia, os casos mais frequentes de deformidades decorrem de atropelamentos.
Não havendo cirurgia reparadora e diagnosticando-se paralisia em
membros do animal, o procedimento indicado por veterinários é a
cadeirinha de rodas, que produz melhora na qualidade de vida ao pet.
Quem não utiliza desse recurso ignora situação de sacrifício do animal.
Como ele não consegue ficar em pé, tem problemas para urinar e defecar.
Há, também, situação adversa ao se arrastar, com reflexo direto na pele.
Carrinhos específicos podem ser adquiridos através de consultas aos
sites http://www.vetcar.com.br/ , http://www.maxlocomotion.com.br/ e http://www.vidasobrerodas.com/.O portal Mercado Livre oferece opções com preços que variam de R$ 206 a R$ 1 mil. Consulte através do atalho http://lista.mercadolivre.com.br/cachorros/outros/cadeira-de-rodas-para-cachorros-deficientes. No portal You Tube é possível conferir como fazer cadeirinha de rodas para cães.
PRÓTESES
Há casos em que é possível se instalar próteses e órteses para correção de deformidade do animal. O site atendimento@fisioanimal.com pr
Matar e maltratar animais é crime (5-5)
Se antes maltratar animais a classificação era Crime Ambiental, conforme artigo 32 da lei nº 9.605 de 1998, com detenção de três meses a um ano + multa, agora a pena vai deixar de ser branda.
Já foi aprovado na Câmara dos Deputados projeto que criminaliza responsáveis pelos atos com prisão de até três anos. Restava apenas aprovação do Senado e promulgação presidencial.
São considerados maus-tratos contra animais abandono em via pública, mantê-los acorrentados em local pequeno, negar assistência ao ferido, etc.
FOTOGRAFAR
Qualquer pessoa que testemunhar quaisquer dos maus-tratos a animais pode documentar o fato através de fotografia e filmagem pelo celular e entrar em contato com a polícia para que seja lavrado boletim de ocorrência.
De certo você já presenciou pessoas abandonarem o cãozinho já envelhecido em locais ermo na calada da noite na vã expectativa de que não será flagrado.
Se flagrou documente para evitar a impunidade. Não são raras as histórias de vizinhos misturarem chumbinho em alimentos de cães para mata-los, irados porque invadem seus quintais para devorarem aves. É crime também. Denuncie, desde que devidamente documentado.
Cães são sepultados e cremados em cemitérios de Campinas
Há 20 anos Campinas tem experimentado tratamento diferenciado para cães quando morrem. Em vez de opção de enterrá-los em covas rasas dos fundos de quintais, ou jogados em vala a céu aberto fora de controle da vigilância sanitária - devorados por urubus -, seus responsáveis encontram fórmula que simbolize a ‘despedida’ com o devido respeito que merecem.
A exemplo de humanos, cães também têm direito a sepultura devidamente identificada. O Cemitério e Crematório de Animais Parque São Francisco de Assis - protetor dos animais - presta esse serviço desde 1996, instalado na Rua Lauro Vanucci, 1.600, Jardim Santa Cândida, perto do Rodovia D. Pedro, telefone 3296-0313. Há, igualmente, opção de outro crematório em Campinas: Éden Crematório de Animais, na Rua Francisco de Salles Nogueira Filho, 36, Parque Via Norte, telefone 3245-1914. Preço de urna jarro clássico prateado pós cremação é de R$ 210, enquanto cinzas depositadas em cesto canino sai por R$ 160, segundo informações do site da empresa.
Quer para enterro, quer para cremação no Cemitério e Crematório de Animais Parque São Francisco de Assis, as opções variam de gavetas individuais a coletivas. Com planos funerários que oscilam de R$ 150 a R$ 900, é possível a escolha de túmulos convencionais a outros de pedras miracema e pedra branca. Responsáveis por cães que optam pela cremação individual têm direito de acompanhamento do serviço, desde que devidamente agendado. Posterirmente as cinzas são colocadas em urna à escolha do pretendente, que variam de mármore a cerâmica.
Segundo Pedro Augusto Zakia Megda, proprietáriodo Cemitério São Francisco de Assis, em média são atendidas dez famílias diariamente para os serviços disponíveis. O horário de visitas é das 8h às 18h, mas o atendimento é ininterrupto 24 horas por dia através do telefone, inclusive com dois carros para imediato atendimento na região de Campinas.
Últimas homenagens ao animal podem ser prestadas na sala de velório, e sugere-se que seja evitado acesso de crianças para acompanhamento do enterro. “Apesar disso constatamos que muitas crianças reagem melhor que adultos no momento triste como esse”, cita Pedro Augusto. O local é aparelhado com sala de espera contendo televisão, e dispões de área para estacionamento de dez veículos.
Adestramento ajuda a minimizar latidos de cães; cirugia de cordas vocais é proibida
Circulam em gabinetes de delegados de polícia processos de investigação contra vizinhos por causa de perturbação do sossego público através de contínuos latidos alto de cães, que tornam insuportáveis.
O que o responsável pelo animal pode fazer para reduzir ou zerar o problema?
Latir é extinto natural do cão motivado por ansiedade, alarme, estresse, medo e solidão. Com retirada de cordas vocais, praticamente param de latir.
Só que a hipótese de cirurgia denominada cordectomia é proibida no Brasil desde 008 pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária, por meio da Resolução nº 877, embora não haja proibição para fins terapêuticos.
Como a cicatrização da garganta pode comprometer a respiração do mascote, algumas vezes é necessário o cão ser submetido a nova cirurgia.
ALTERNATIVOS
Métodos alternativos de correção ou para minimizar o problema depende da descoberta das causas dos latidos.
Há citações que treinamento e adestramento são opções mais indicadas.
Através do método, pode ser diagnosticado estresse do cachorro e, segundo o adestrador Renê Ferreira dos Santos, da região do Campo Grande, em Campinas, passeios podem relaxá-lo, com conseqüente redução de latidos.
“Tenho falado para meus clientes que comecem a passear com o cachorro três vezes por semana e depois voltem a conversar comigo”.
Terapia com florais, que atuam no campo energético e emocional, provocam reflexos positivos nos casos de estresse, ansiedade, síndrome do abandono e medo.
ADMIRABILE
Em seu site, a Admirabile propaga venda de produto que inibe o latido do cachorro.
O objeto emite sinal sonoro numa frequência especial, condicionando o animal a não latir sem motivo.
No início do ano o preço anunciado era de R$ 89,90, ou em até 12 vezes de R$ 9,03 no cartão.
O prazo de entrega gira em torno de cinco a 12 dias úteis.
MEDIDA PREVENTIVA CONTRA BERNE (07-04)
Veterinários, em geral, observam os cuidados que devem ser observados para se aplicar vermifugação em cães como medida preventiva contra bernes.
A médica veterinária Priscila Medrano Rodrigues recomenda que sejam cuidados especiais em cadela no cio para se preservar a qualidade dos filhotes, e acrescenta que conta muito o ambiente em que fica o animal.
“Claro que em apartamento a possibilidade é menor do berne no cão comparativamente a uma chácara ou amplo quintal em que há convívio com outros animais, como galinhas, patas, porco, etc”, compara Priscila Medrano.
A orientação para filhotes é aplicar a primeira dose de vermífugo de 30 a 35 dias. Depois, a repetição deve ocorrer a cada seis meses, para a qualidade de vida do animal.A medicação oral tem abrangência para atacar problemas de carrapatos e pulgas.
DEDEIRA É ACESSÓRIO IMPORTANTE NA ESCOVAÇÃO DE SEU CÃO (31-03)
Ainda sobre o desdobramento do processo de escovação de dentes de cães, tem sido indicada a dedeira em substituição a escova apropriada para a situação.
Dedeira é um acessório importante para a escovação dos dentes do seu cachorro. Feita de borracha, ela serve de proteção para mordidas do animal. É muito simples e funcional. Você a encaixa em seu dedo e limpa facilmente os dentes do seu peludo.
Veterinários, em geral, avaliam que escovando os dentes de seu cachorro ele pode melhorar de comportamento. Ficar mais calmo, por exemplo, para deixar seus dentes expostos e escovados. O ritual da escovação regular o ajuda a mantê-lo com pleno domínio sobre o cachorro.
Cabe sempre a orientação para que o responsável pelo cão não use creme dental de humanos no seu cachorro. Eles engolem a pasta e isto pode fazer mal. Use somente um creme dental canino.
ESCOVAÇÃO PARA EVITAR MAU HÁLITO EM CÃES (25-03)
Há um consenso entre médicos veterinários que a principal causa de mau hálito em cães é placa bacteriana acumulada nos dentes por falta de escovação. Na defesa do processo de higienização de dentes e gengivas do animal, o médico veterinário André Pregnolato Farhate, da Clínica Veterinário Barão Geraldo, em Campinas, alerta para complicações mais sérias de saúde e sugere prevenção de tártaros.
“Há risco das bactérias seguirem para a corrente sanguínea e provocarem problemas cardíacos, renais e hepáticos no animal”. Farhate é adepto de escovação em dias alternados e sem flúor, enquanto a também veterinária Priscila Medrano Rodrigues, da Clínica Veterinária Cãopinas, sugere escovação duas vezes por semana. Ambos também recomendam petiscos para ajudar na remoção de restos de alimentos nos dentes e enxaguantes bocais.
Em publicação a portais especializados em cachorros, a veterinária Raquel Madi, de São Paulo, indica que o cão com mau hálito seja levado a um dentista veterinário pelo menos uma vez por ano.
INÍCIO DA ESCOVAÇÃO
Veterinários divergem sobre o período de iniciação para se escovar os dentes dos cães. Se para Farhate o início deve girar em torno de 45 dias, Priscila Medrano estende o prazo para três ou quatro meses. “O grande problema é que as pessoas deixam para muito tarde o início do processo de escovação do animal e aí ele não aceita”, cita Farhate, com plena concordância de Priscila Medrano.
Para se reduzir o problema de hálito é preciso obedecer a regras de alimentação dos animais, ensina Priscila Medrano. “O cão é mais propenso à gastrite se alimentado uma vez ao dia. O recomendável é que coma em intervalo de 12 horas. Deve-se levar em conta a qualidade da ração e optar por aquelas de menos corantes”.
Ainda segundo Priscila, constata-se que cães de menor porte têm propensão ao mau hálito por causa de pelos nos lábios.
FEZES DE CÃES NAS RUAS E CALÇADAS DEIXAM DE SER COLETADAS POR RESPONSÁVEIS
Lei municipal de 2011, de autoria do vereador Thiago Ferrari, obriga o responsável pelo cachorro a portar saquinho ou recipiente para coleta das fezes, em conformidade com exigências da vigilância sanitária.
Entretanto tem sido desrespeitada. Os animais continuam sujando ruas e passeios públicos sem que os infratores sejam advertidos, conforme previsão antes da aplicação da multa que gira em torno de R$ 400.
É mais uma das típicas leis que não pegam por falta de fiscalização. No formato, é transferida a atribuição de denúncia ao munícipe de Campinas, e os canais de comunicação são o telefone 156 e administrações gerais.
POUCAS DENÚNCIAS
A população de Campinas raramente tem se manifestado. A coluna não obteve informações sobre registros feitos através do 156.
Quanto às Regionais, em contato com Geanilson Amaral Luz da unidade sete e Juraci Santos Pires da doze, não houve registro de reclamação. Já a Administração Regional dois, administrada por Cláudio Arlindo Lopes, registrou dois casos, conforme relato em reportagem na página.
Administração Regional dois registra duas reclamações
A Administração Regional dois, comandada por Cláudio Arlindo Lopes, o Claudinho, registrou dois casos de reclamações contra pessoas que abusavam de levar cães à Praça do Planalto, no bairro do mesmo nome, sem portar o recipiente para coletar fezes dos animais.
“Conversamos com as pessoas, explicamos que há lei que regulamenta isso, e observamos que houve
conscientização. Ótimo”
PRAÇA DOS PÁSSAROS
Mesmo problema também se verificava na Praça dos Pássaros, nas imediações da Norte-Sul. Cláudio Lopes
observa que a fiscalização da empresa Colepav, com dois guardas monitorando o local para fiscalização, tem dado resultado.
“Ali há uma lagoa, a gente via muito abuso de sujeira de cães, e isso poderia resultar em prejuízo aos peixes e interferência da Vigilância Sanitária”, prosseguiu..
THIAGO FERRARI COBRA REGULAMENTAÇÃO DA LEI
Thiago Ferrari, vereador de autoria da lei de 2011 que prevê limpeza de fezes dos cães pelos donos, lamenta a demora para regulamentá-la, e disse ter cobrado isso do prefeito de Campinas Jonas Donizete. O vereador espera incorporação ao programa Cidade Limpa anunciado em julho do ano passado pela prefeitura, por ocasião do aniversário da cidade.
O programa Cidade Limpa visa conscientização das pessoas para se evitar pichações, lixo na rua e depredação de patrimônio.
Quanto à desobediência da limpeza das fezes de cães, qualquer pessoa poderá fazer denúncia nas administrações regionais, subprefeituras e telefone 156 da Prefeitura de Campinas.
A reclamação também pode ser encaminhada por e-mail no site oficial da prefeitura. A denúncia precisa ser comprovada com fotografia - fotoshop - e a identificação do denunciante será preservada.
Primeiro o infrator recebe advertência. Na reincidência, a multa gira em torno de R$ 400.
MINAS GERAIS
Em Belo Horizonte (MG), quem deixar fezes de animal de estimação em via pública está sujeito a multa de R$ 790,54. Quem recolhe os dejetos e joga-os em lixeiras públicas recebe a mesma punição.
Diante disso, associações de moradores que pretendiam instalar caixas coletoras nos bairros especificamente para esse fim, facilitando a vida de quem passeia com seu pet e deixando a cidade limpa, se vêem impedidas legalmente.
Cães podem circular em praças públicas e Lagoa do Taquaral
O prefeito de Campinas Jonas Donizette (PSB) anunciou que vai regulamentar lei de 2010 que permite a presença de cães em parques públicos, desde que devidamente acompanhados de seus proprietários e responsáveis.O
A lei contempla locais como Lagoa do Taquaral, Centro de Convivência, Praça Arautos da Paz, Parque Ecológico e parques temáticos em geral.
Segundo Jonas, as regras serão definidas pela Secretaria de Serviços Públicos, mas, com base na lei, ele cita a obrigatoriedade de guias e focinheiras para os cães.
COLETA DE FAZES
Resta saber como vão reagir os responsáveis pelos animais em relação à obrigatoriedade do cumprimento de lei municipal para que coletem e transportem as fezes de seus animais.
É uma lei também de autoria do vereador Thiago Ferrari, todavia que caiu num ‘buraco negro’, visto que não é cumprida por falta de fiscalização. Ela está inclusa entra as chamadas leis que não pegam.
FLÁVIO LAMAS
O vice-presidente do Conselho de Proteção Animal, Flavio Lamas, sugere que o prefeito dialogue com os conselheiros antes da regulamentação e defende a proibição de cães no Bosque dos Jequitibás, por exemplo.
“Lá existem animais da fauna silvestre que podem ser contaminados por doenças dos cães. No Parque Portugal, o conselho sugere que os cachorros não circulem na pista de caminhada, porque nessas áreas há muitos gatos, o que poderá trazer muitos problemas”.
Abaixo, a reprodução na íntegra da lei nº 13.944, de 24 de novembro de 2010, de autoria do vereador Thiago Ferrari e sancionada pelo então prefeito Hélio de Oliveira Santos. Ela dispõe sobre a permanência de animais domésticos em área pública.
‘A Câmara Municipal aprovou e eu, prefeito do Município de Campinas, sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1º Fica permitida a presença e a travessia em local reservado para cães acompanhados nos próprios públicos municipais.
Parágrafo Único - Consideram-se próprios públicos para efeito da presente lei: a) Lagoa do Taquaral; b) Centro de Convivência; c) Praça Arautos da Paz; d) Parque Ecológico; e) Parques Temáticos.
Art. 2º - A Administração Pública Municipal definirá o locais destinados à permanência dos mesmos.Parágrafo Único - Vetado.
Art. 3º - Ficam os proprietários ou responsáveis pelo porte e/ou condução de cães em próprios públicos do Município de Campinas, mencionados na presente lei, obrigados a observar as áreas destinadas à permanência dos mesmos.
Art. 4º - Os cães de pequeno e médio porte só poderão permanecer em próprios públicos desde que devidamente equipados com coleiras e guias, assim como os de grande porte que estiverem usando focinheira, a guia e o enforcador, além de serem conduzidos por pessoas que tenham porte físico, ou seja, condições para dominá-lo.
Art. 5º - Ficam os proprietários ou responsáveis pelo porte e/ou condução de cães em próprios públicos do Município de Campinas, obrigados a recolher e depositar no lixo as fezes de seus animais.
Art. 6º - Aos infratores da presente lei serão aplicadas a seguintes penalidades: a) advertência, na 1ª infração;b) determinação para abandonar o local, na 2ª infração.
Art. 7º - O Poder Executivo realizará campanhas permanentes sobre a educação e a convivência de animais domésticos em locais públicos.
Art. 8º - Excetuam-se da presente lei os cães-guia.
Art. 9º - Vetado.
Art. 10 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
LEI FOI SANCIONADA PELO EX-PREFEITO HÉLIO DE OLIVEIRA SANTOS
Lei municipal de 2011, de autoria do vereador Thiago Ferrari, obriga o responsável pelo cachorro a portar saquinho ou recipiente para coleta das fezes, em conformidade com exigências da vigilância sanitária.
Entretanto tem sido desrespeitada. Os animais continuam sujando ruas e passeios públicos sem que os infratores sejam advertidos, conforme previsão antes da aplicação da multa que gira em torno de R$ 400.
É mais uma das típicas leis que não pegam por falta de fiscalização. No formato, é transferida a atribuição de denúncia ao munícipe de Campinas, e os canais de comunicação são o telefone 156 e administrações gerais.
POUCAS DENÚNCIAS
A população de Campinas raramente tem se manifestado. A coluna não obteve informações sobre registros feitos através do 156.
Quanto às Regionais, em contato com Geanilson Amaral Luz da unidade sete e Juraci Santos Pires da doze, não houve registro de reclamação. Já a Administração Regional dois, administrada por Cláudio Arlindo Lopes, registrou dois casos, conforme relato em reportagem na página.
A Administração Regional dois, comandada por
Cláudio Arlindo Lopes, o Claudinho, registrou dois
casos de reclamações contra pessoas que abusavam
de levar cães à Praça do Planalto, no bairro do
mesmo nome, sem portar o recipiente para coletar
fezes dos animais.
“Conversamos com as pessoas, explicamos que há
lei que regulamenta isso, e observamos que houve
conscientização. Ótimo”
PRAÇA DOS PÁSSAROS
Mesmo problema também se verificava na Praça dos
Pássaros, nas imediações da Norte-Sul. Cláudio Lopes
observa que a fiscalização da empresa Colepav, com dois guardas monitorando o local para fiscalização, tem dado resultado.
“Ali há uma lagoa, a gente via muito abuso de sujeira de cães, e isso poderia resultar em prejuízo aos peixes e interferência da Vigilância Sanitária”, prosseguiu..
LIBERAÇÃO DE CÃES EM PARQUES
O prefeito de Campinas Jonas Donizette (PSB) anunciou que vai regulamentar lei de 2010 que permite a presença de cães em parques públicos, desde que devidamente acompanhados de seus proprietários e responsáveis.O
A lei contempla locais como Lagoa do Taquaral, Centro de Convivência, Praça Arautos da Paz, Parque Ecológico e parques temáticos em geral.
Segundo Jonas, as regras serão definidas pela Secretaria de Serviços Públicos, mas, com base na lei, ele cita a obrigatoriedade de guias e focinheiras para os cães.
COLETA DE FAZES
Resta saber como vão reagir os responsáveis pelos animais em relação à obrigatoriedade do cumprimento de lei municipal para que coletem e transportem as fezes de seus animais.
É uma lei também de autoria do vereador Thiago Ferrari, todavia que caiu num ‘buraco negro’, visto que não é ????????????
FLÁVIO LAMAS
O vice-presidente do Conselho de Proteção Animal, Flavio Lamas, sugere que o prefeito dialogue com os conselheiros antes da regulamentação e defende a proibição de cães no Bosque dos Jequitibás, por exemplo.
“Lá existem animais da fauna silvestre que podem ser contaminados por doenças dos cães. No Parque Portugal, o conselho sugere que os cachorros não circulem na pista de caminhada, porque nessas áreas há muitos gatos, o que poderá trazer muitos problemas”.
LEI FOI SANCIONADA PELO EX-PREFEITO HÉLIO DE OLIVEIRA SANTOS
Abaixo, a reprodução na íntegra da lei nº 13.944, de 24 de novembro de 2010, de autoria do vereador Thiago Ferrari e sancionada pelo então prefeito Hélio de Oliveira Santos. Ela dispõe sobre a permanência de animais domésticos em área pública.
‘A Câmara Municipal aprovou e eu, prefeito do Município de Campinas, sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1º Fica permitida a presença e a travessia em local reservado para cães acompanhados nos próprios públicos municipais
Parágrafo Único - Consideram-se próprios públicos para efeito da presente lei: a) Lagoa do Taquaral; b) Centro de Convivência; c) Praça Arautos da Paz; d) Parque Ecológico; e) Parques Temáticos.
Art. 2º - A Administração Pública Municipal definirá o locais destinados à permanência dos mesmos.Parágrafo Único - Vetado.
Art. 3º - Ficam os proprietários ou responsáveis pelo porte e/ou condução de cães em próprios públicos do Município de Campinas, mencionados na presente lei, obrigados a observar as áreas destinadas à permanência dos mesmos.
Art. 4º - Os cães de pequeno e médio porte só poderão permanecer em próprios públicos desde que devidamente equipados com coleiras e guias, assim como os de grande porte que estiverem usando focinheira, a guia e o enforcador, além de serem conduzidos por pessoas que tenham porte físico, ou seja, condições para dominá-lo.
Art. 5º - Ficam os proprietários ou responsáveis pelo porte e/ou condução de cães em próprios públicos do Município de Campinas, obrigados a recolher e depositar no lixo as fezes de seus animais.
Art. 6º - Aos infratores da presente lei serão aplicadas a seguintes penalidades: a) advertência, na 1ª infração;b) determinação para abandonar o local, na 2ª infração
Art. 7º - O Poder Executivo realizará campanhas permanentes sobre a educação e a convivência de animais domésticos em locais públicos.
Art. 8º - Excetuam-se da presente lei os cães-guia.
Art. 9º - Vetado. Art. 10 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.